Sexta, 30 Agosto 2013 09:36

Lícia Maracaípe Damasceno

Fui assistir ao filme "O Renascimento do Parto". Um filme que deveria ser assistido por todos aqueles que desejam ser pais e por aqueles que já o são. Bem, nem preciso dizer que chorei, né? Rs. Chorei sim. Foi um misto de sentimentos... Dor, alegria, indignação, raiva, esperança... Enfim, esperança... Mas, confesso que as cenas que mais doeram foram as que mostraram os procedimentos, muitas vezes, desnecessários, aos quais as crianças que acabam de nascer são submetidas. Na maioria das vezes, claro, os que nascem por meio de cesariana. Como doeu! Só em pensar que meus filhos podem ter passado por um daqueles procedimentos, de maneira tão rude e cruel, que muitas vezes é assim que eles são executados, doeu mais ainda...
A cesariana foi feita para salvar vidas e não para ser usada de maneira tão corriqueira e desnecessária. Assistir a uma cesariana, muitas vezes é assistir a um ato de violência contra a mãe e o bebê. Vejam: o bebê é tirado de dentro da mãe, um ambiente ao qual ele estava habituado há 9 meses e de repente é posto em uma maca fria, com uma luz em seu rosto, muitas vezes com tapinhas em seu bumbum, é submetido à aspiração nasal (algo extremamente desagradável) e posteriormente é colocado em um berço longe da sua mãe e de seu pai, sem ao menos conhecê-los pessoalmente, muitas vezes.. Posso até estar sendo muita dura ao falar isso, mas, infelizmente é isso o que acontece muitas vezes por aí... O nascimento deixou de ser um milagre. Vivenciar um nascimento de forma natural, sem intervenções, é algo mágico, único, divino. Digamos que "não se fazem mais nascimentos como antigamente". O nascimento passou a ser algo marcado. Hoje podemos escolher o dia em que o nosso bebê irá nascer! E será que ele está realmente preparado para isso? Provavelmente não!
A mãe e o bebê deixaram de ser os verdadeiros protagonistas da história, colocando esse papel nas mãos dos médicos e passando a ser os coadjuvantes... Não estou desprezando o papel do médico, só estou dizendo que ele não é o "herói" da história, se é que vocês me entendem...
Os depoimentos, as entrevistas, os esclarecimentos, enfim, tudo no filme veio para nos mostrar que algo está errado, que estamos andando na direção contrária e que isto precisa ser mudado, e logo, com urgência!
Enfim, aqui fica um relato de uma mãe que teve seu primeiro filho por meio de uma cesariana eletiva e que, na segunda gestação vivenciou mais de 24 horas de trabalho de parto, para ter a oportunidade de ter um parto natural, mas que infelizmente não foi possível, desta vez, por reais indicações médicas. Afinal, é para isto que servem as cesarianas. Só de vivenciar o trabalho de parto, valeu à pena, pois pude dar à minha filha a chance de nascer de uma maneira natural, linda e feliz... Posso dizer que vivi uma cesariana humanizada e isto fez toda a diferença, podem apostar!
— com Alexandre Soares Barbosa e outras 2 pessoas.
 
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